Motocross Old School

Como nos Estados Unidos, o Brasil tem que começar a valorizar seus campeões do passado, suas máquinas vitoriosas e as grandes conquistas realizadas em nossas provas.
O esporte só será lembrado quando tivermos o cuidado de valorizar e registrar o que acontece hoje.

sexta-feira, 28 de março de 2008

A força se uma moto também pode se medir pela capacidade de destruição do pneu traseiro. Principalmente se andar em pista de terreno muito duro. Como o motor é nuito forte e elástico, a potência despejada faz com que os gomos não resistam muito em piso duro.... mesmo os pneus apropriados para este tipo de terreno.
Procurei colocar os adesivos dos numbers plates com os mesmos desenhos dos adesivos do tanque e aletas. O número 38 já é uma marca que me acompanha há décadas. Foi uma homenagem que fiz ao meu parente Toninho da Mata que corria de Turismo e por muitos anos correu com o nº 38 em seu Passat patrocinado pela Autobet.
Esta minha Suzuki RM 250 2T 2000 tem adesivos importados da Zing com motivos da FleshWound Films - produtora dos vídeos da equipe Metal Mulisha. Vi deste adesivo somente na minha moto e em uma nos States.
Este número 38 me acompanha desde 1980 quando comecei a praticar o BMX de forma mais séria, participando dos campeonatos. Em 1983 foi a minha primeira prova de Motocross e o fiel número estava ao meu lado. Nesta prova de estréia, (com uma DT180) fiquei em 7º lugar.

Yellows Motocross


Esta é a moto que sempre sonhei em ter. Era ter uma motocross amarela, pois nos anos 80 tanto a YZ quanto as RM eram amarelas e o visual daquela época já era bem legal. Os pilotos usavam os equipamentos combinando com a cor da moto e por muito anos ficaram reinando nas corridas. Há poucos anos a Yamaha lançou um modelo amarelo comemorativo com produção limitada. A Suzuki mantem firma a cor amarela.

Prova de Cross Country em Sete Lagoas


Esta foto foi em uma das poucas provas de Cross Country que participei. Não gosto muito, pois não tem rampas, a pista é mais estreita e a poeira e muito forte. E vamos falar a verdade, o Cross Country nivela por baixo, pois acelerar em reta qualquer um acelera, agora mostrar sua técnica em rampas não é para qualquer um.

Belo visual do verde em volta da pista

Uma das coisas belas do Motocross é poder apreciar o belo visual verde ao entorno da pista, serve para aminizar o cansaço. O ar puro, o barulho dos pássaros formam um conjunto harmonioso entre o esporte e a natureza.

Saindo da curva para encarar um duplo

Nesta curva já dá para perceber que a balança traseira já estava bem torta. Os impactos nos duplos quer queira ou não forçam muito para um moto nacional e ainda mais uma moto deste ano.
Outra imagem na mesa, tento forçar a moto para não voar muito... o quadro não poderia resistir caso voasse muito longe e alto.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Foto frontal do table top, segurando a moto para não voar muito e não quebrar..rsrs
Alguns amigos comemorando comigo o 2º lugar na prova.
Saída de curva e já de olho no próximo obstáculo.

No gate Max Balbi na Tornado da BH Moto Nº 9 e eu com a DT180 #38

Start Gate, eu #38 e Max Balbi na Tornado hiper mexida da BH Moto, com Suspensão Ohlins na dianteira e traseira, amortecedor de direção, motor na época com kit 280cc, descarga preparada, enfim, a moto era um canhãozinho. Larguei em primeiro e mantive a liderança por 4 voltas e meia, só depois que o Max Balbi me passou. Foi incrível andar na frente !!!!
Esta foto era num duplo bem grande. Antes dele tinha uma seção de costelas que era obrigado a passar bem certo e com velocidade para conseguir emendar este duplo. A rampa mandava bem e não permitia erros. Foi uma prova muito emocionante.
A pista era cheia de duplos e nesta categoria nacional tinham Tornados, DT200 e 2 DT180. Ao fundo vc pode ver uma DT200. Todas elas levaram pau de mim, só a Tornado do Max Balbi que ficou na minha frente.
Foto de uma corrida em Paraopeba onde fiquei em 2º lugar na categoria nacional. Notem o estilo, voando sentado !! hehehe
Esta DTzinha 180 aguentava o tranco viu !!!
Aqui também, na pista do Restaurante Mina D´Água em Sete Lagoas-MG, numa pequena Woops Section
Esta foto é uma das antigas que gosto mais. Foi um treino numa pista do Restaurante Mina D´água aqui em Sete Lagoas-MG. Eu ajudei a construir e era uma pista bem extensa com vários tipos de saltos e alguns bem técnicos. Na frente meu colega Gustavo com uma CR 125 2T 1998 e eu na velha guerreira DT180 1986 ... rsrs e o incrível é que conseguia andar o tempo todo colado nele como comprova a foto.
Uma das melhores coisas que tem no Motocross é o salto, nele podemos mesmo que por alguns segundos ser igual a um pássaro. Esta sensação é única !!!!
A mesma rampa, vista por trás e dando um pequeno one foot .. hehehe, Motocross realmente é muito divertido !!!!

Algumas fotos de um treino com a DT200

Aqui, um salto num pequeno Table Top da pista onde treino. É uma rampa pequena, mas que dá muito prazer nos saltos, pois dá para dar uns estilinhos na manha.

terça-feira, 25 de março de 2008


Aqui nesta foto, um treininho de leve em minha DT200. Na verdade ela dá para fazer um "treino", mas andei 3 vezes em pista somente. Preferi não andar muito forte para conservar a moto. A Dt180 que tinha, andava muito forte e a moto no fim estava toda soldada..... Esta DT200 é muito nova e conservada, preferi não fazer a mesma coisa que fiz com a outra moto.

sábado, 22 de março de 2008

Breno treinando ainda com a YZ 250 2T 2005


Esta foto dá a noção exata da possibilidade que um país de primeiro mundo nos proporciona realizar nossos sonhos. Breno pôde comprar um belo equipamento por um preço justo. A moto também é bem mais acessível que aqui no Brasil. A Bota SIDI, a mais conceituada no meio fora de estrada nos States custa 400 dólares, aqui no Brasil vc não consegue comprá-la por menos de 2.000,00 reias de jeito nenhum...
Este equipamento Answer (o mesmo que fabrica o consagrado guidão Pro Taper) é possível comprar este modelo por menos 500 reias ( calça + camisa + luvas ).

sexta-feira, 21 de março de 2008

Algumas fotos do Breno nos States




Aqui vocês podem ver as duas motos que teve, cada uma mais brava que a outra. A 2T é uma fortíssima YZ 250 2005, com campana Hinson, proteção da descarga de fibra de carbono e um adesivo muito louco e exclusivo. A atual é este sonho de cross, a YZF 250 4T que foi de um piloto oficial que corre no AMA Supercross e Motocross. Notem que só as peças especiais visíveis já basta, imagina o que tem dentro do motor !!!

BMX e Motocross, paixões dos irmãos da Mata


Interessante que eu mais 2 irmãos, o Breno e o Sérgio praticamos por pelo menos 19 anos direto o BMX e sempre que íamos treinar meus dois irmãos e alguns amigos ficavam me zoando dizendo que o meu estilo era de Motocross, que me sentia na BMX como se fosse uma Motocross de verdade. Eles estavam certos !!! sempre fui apaixonado pelo Cross, mas enquanto não tinha a moto, fazia os mesmos estilos que via nas revistas nacionais e importadas..... era bem engraçado, porque, mesmo com nomes parecidos, o BMX tinha o seu estilo próprio, mas eu insistia em fazer o esporte sempre baseando nas técnicas exclusivas do Motocross. Não me arrependo, pois o Motocross sempre foi mesmo a minha paixão. Inclusive hoje o meu irmão Breno que mora nos Estados Unidos há 9 anos, pratica o Motocross e tem o privilégio de ter uma moto digna do esporte, ele comprou uma Motocross Yamaha YZF 250 4T 2007 direto da mão do piloto da AMA Motocross/Supercross Lites, o Brandem Jesseman !!! A moto é basicamente Factory com muitas peças Pro. Estou muito feliz por ele poder realizar este sonho que certa forma é o meu também.

Fotos de treinamento




Algumas fotos do meu treino


Procuro simular uma corrida em meus treinamentos, nunca faço uma bateria com menos de 20 minutos. O importante é manter o ritmo homogêneo e procurar errar o menos possível. E sempre aumentar o tempo do treino, variando entre os 20 minutos até os 35 minutos. Assim vc estará apto a participar de uma prova de motocross sempre que pintar uma oportunidade.

Minha Motocross !!


É a moto ideal, não desvaloriza muito, é muitooo forte, dá pouquíssima manutenção e anda com as 450 4T !!

Para mim não preciso mais do que isto, afinal sou piloto de final de semana (infelizmente ...rsrsr) e a moto me atende muito bem.

SEMPRE MOTOCROSS !!!

Oi amigos, muita gente me pergunta por que eu não participo das corridas de Cross-country na minha cidade. Outros perguntam por que eu não faço trilha com os amigos, e ainda outros perguntam por que não participo das corridas de Motocross que sempre acontecem nas cidades vizinhas, já que sou um apaixonado pelo Motocross. Eu respondo que, a gente tem que dedicar a um tipo de esporte, e neste ponto sou radical ! pratico o motocross e mais nada !!!

Quanto às provas que sempre acontecem nas cidades vizinhas, sempre participei, mas com esta nova moto que tenho ainda não fui por alguns motivos. Primeiro foi porque logo que comprei, meses depois sofri um acidente na pista onde treino e fraturei o meu pulso. Depois de 4 meses parado, voltei a treinar e após 1 mês, outro acidente aconteceu comigo na pista.... pensei que o momento é de voltar com calma, pois tenho 42 anos e não posso me dar ao luxo de ficar machucando e ficar de licensa do trabalho.... Então, como a moto é muito brava ( Suzuki RM 250 2T) quero me acostumar por completo nela para poder participar de algumas provinhas nas cidades vizinhas, tendo visto que na minha cidade a turma só tem olhos para provas de Cross-
Country e Enduro.

Mas prometo que vou retornar às competições amadoras, principalmente as provas do Geraldinho e a Copa Oeste. Etapas do campeonato Mineiro já participei, mas só em provas perto da minha cidade.

Bom, na medida em que for acontecendo as situações que julgar interessante postar aqui, o farei, pois o mundo do Motocross tem notícia que não acaba mais !!

Abraços a todos !!!